Home MUNDO Vice-presidente dos EUA critica ofertas de apoio militar de países Europeus à Ucrânia

Vice-presidente dos EUA critica ofertas de apoio militar de países Europeus à Ucrânia

by REDAÇÃO

O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, fez fortes declarações nesta terça-feira, criticando a oferta de apoio militar à Ucrânia por parte de alguns países europeus. Segundo Vance, muitos desses países não possuem a experiência nem o equipamento necessário para fazer uma diferença significativa no conflito. 

Em uma mensagem publicada na rede social X, o vice-presidente afirmou: “Sejamos honestos: há muitos países oferecendo apoio, seja de forma privada ou pública, mas não têm a experiência no campo de batalha, nem o equipamento militar necessário para ter um impacto real”.

Apesar de suas críticas, Vance fez questão de esclarecer que suas declarações não se aplicavam à França ou ao Reino Unido, que foram os dois únicos países a oferecer publicamente enviar tropas para a Ucrânia. O vice-presidente norte-americano reconheceu que ambos os países possuem uma longa história de colaboração com os Estados Unidos, especialmente em operações militares conjuntas nos últimos 20 anos.

Em uma entrevista à “Fox News”, Vance tentou minimizar o impacto da oferta de apoio militar de outros países, afirmando que a contribuição de “20 mil tropas de um país que não combate uma guerra há 30 ou 40 anos” não teria relevância significativa na guerra em curso na Ucrânia. Ele argumentou que, para garantir a segurança da Ucrânia e evitar uma possível invasão por parte de Vladimir Putin no futuro, a melhor estratégia seria proporcionar aos Estados Unidos um envolvimento econômico no futuro da Ucrânia, em vez de focar em uma ajuda militar.

“Isso oferece muito mais segurança do que 20 mil soldados de um país qualquer que não trava uma guerra há 30 ou 40 anos”, afirmou Vance. Ele ainda mencionou o interesse dos Estados Unidos em recursos naturais da Ucrânia, como minerais raros, e um acordo que estava em vigor entre os dois países, mas que foi interrompido após a recente visita do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, à Casa Branca.

Essas declarações geraram controvérsia, especialmente no Reino Unido, onde a questão da ajuda militar à Ucrânia tem sido um tema delicado. O debate sobre o papel dos países europeus no conflito continua a ser um ponto de fricção, tanto na política internacional quanto nas estratégias de segurança global.

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