O nome do General Higino Carneiro, uma figura que deveria ser sinônimo de honra e serviço público, foi, ao longo dos anos, associado a práticas de corrupção descarada e saque institucionalizado. Ao invés de utilizar o poder que conquistou para melhorar a vida dos angolanos, Higino Carneiro construiu um império pessoal com recursos que deveriam ter sido direcionados para o desenvolvimento do país, como construção de escolas, hospitais e infraestrutura de qualidade.
Enquanto o povo angolano enfrenta estradas esburacadas e vive em uma realidade de desigualdade e falta de acesso a serviços básicos, Higino Carneiro desfila em carros de luxo, sustentado pela exploração e sofrimento daqueles que deveria proteger. Seu nome, que na época da guerra foi marcado pela farda de “herói”, logo perdeu o brilho ao ser substituído por um terno e um comportamento focado em enriquecimento ilícito.
Após a guerra, em tempos de paz, o General Carneiro se envolveu em esquemas de desvio de fundos públicos, manipulação de contratos e uma série de atos ilícitos que o enriqueceram às custas do suor e sacrifício do povo. Como resultado, Angola testemunhou o crescimento de “infraestruturas fantasmas”, hospitais sem medicamentos e uma juventude desamparada e sem futuro.
E agora, com um cinismo sem igual, o ex-general tenta se posicionar como um moralista, dando lições de ética e justiça, enquanto esconde seu passado manchado por escândalos financeiros e abusos de poder. Com um currículo repleto de milhões desviados, exploração de trabalhadores e o legado de um país em ruínas, Higino Carneiro ousa levantar a voz como se fosse um patriota preocupado com a nação.
No entanto, a história já o colocou em seu devido lugar: no rol daqueles que roubaram os sonhos de uma nação e condenaram gerações à miséria. Apesar das riquezas que ostenta, fruto de sua exploração e corrupção, ele não pode escapar da verdade implacável que o espera. A justiça divina, que ninguém pode corromper, é quem julgará suas ações.
By: Sentinela da Pátria