O renomado jornalista angolano Graça Campos foi recentemente ouvido pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC) em um processo judicial movido por Bali Chilonga, jurista e analista político vinculado ao regime angolano.
Graça Campos utilizou suas redes sociais para desmentir boatos sobre uma suposta fuga para Lisboa após um atentado em Luanda. O rumor ganhou força após uma publicação de Salas Neto, que afirmava que o jornalista teria “tido que fugir para Lisboa nas corridas, após escapar a um atentado contra sua vida”. Em resposta, Campos esclareceu: “Fui a Luanda no dia 7 de novembro e minha volta para Lisboa estava agendada para 23 de dezembro. Em Luanda, compareci ao SIC para prestar depoimento sobre o processo movido por Bali Chilonga.”
O jornalista fez questão de reforçar que deixou Luanda sem nenhum tipo de impedimento legal ou incidentes de segurança. “Prestadas as declarações, saí do SIC sem qualquer medida de coação que me inibisse de deixar o país. Durante o tempo que permaneci em Luanda, não me apercebi de qualquer atentado contra a minha vida”, afirmou Graça Campos.
Com uma carreira de destaque, Graça Campos é ex-diretor do “Semanário Angolense” e atualmente lidera o portal “Correio Angolense”, consolidando-se como uma das vozes mais relevantes do jornalismo angolano.
A situação reflete os desafios enfrentados por profissionais de comunicação que abordam temas sensíveis em contextos políticos complexos. O caso segue sob atenção, aguardando novos desdobramentos.