Agora é oficial! O Campeonato do Mundo de Futebol de 2030 será disputado em três países: Portugal, Espanha e Marrocos. A decisão foi anunciada nesta quarta-feira, no Congresso Extraordinário da FIFA, realizado em Zurique, Suíça. Com o lema “Yalla Vamos!”, o evento marcará a primeira vez na história da competição que o Mundial será disputado em três continentes diferentes: Europa, África e América do Sul.
A escolha foi praticamente certa desde que o Conselho da FIFA aprovou, por unanimidade, a candidatura desses três países em outubro de 2023. Além disso, o torneio contará com jogos na América do Sul, com a Argentina, o Paraguai e o Uruguai sediando uma partida cada. O Uruguai, como país anfitrião da primeira edição da Copa do Mundo em 1930, terá a honra de sediar o jogo de abertura, em homenagem ao centenário do torneio.
Em Portugal, o torneio será realizado em três estádios localizados em duas cidades: Lisboa, com o Estádio da Luz e o Estádio de Alvalade, e Porto, com o Estádio do Dragão. O Estádio da Luz, que passará a ter uma capacidade ampliada para 70 mil lugares, receberá uma das semifinais da competição.
Para Portugal e Marrocos, será a primeira vez que organizam a Copa do Mundo, enquanto a Espanha já teve a honra de sediar o evento em 1982. Este será um momento histórico não apenas para os países anfitriões, mas para os fãs de futebol em todo o mundo, que poderão vivenciar uma edição única da competição.
Futuro Mundial em 2034: Arábia Saudita será o anfitrião
Além do anúncio do Mundial de 2030, também foi oficialmente atribuída à Arábia Saudita a organização do Campeonato do Mundo de 2034. A decisão foi uma formalidade, já que a Arábia Saudita foi a única candidata. Este será o terceiro Mundial a ser realizado no continente asiático, após as edições de 2002, na Coreia do Sul e Japão, e 2022, no Catar.
Entretanto, a escolha da Arábia Saudita para sediar o evento gerou controvérsias, especialmente de grupos de direitos humanos, que criticam as condições de trabalho no país, particularmente para os trabalhadores migrantes. A construção de novos estádios, parte do processo de preparação para o torneio, dependerá amplamente da mão de obra estrangeira, o que levanta preocupações quanto à proteção dos direitos desses trabalhadores. A FIFA já foi alertada para os riscos de conceder a organização do torneio sem garantir condições adequadas de proteção aos direitos humanos.
Esses anúncios marcam um momento importante para o futebol internacional, com a Copa de 2030 se destacando por sua configuração inédita e pelo simbolismo de envolver países de diferentes continentes em uma única competição.