Lisboa – O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) está enfrentando um desafio crítico: 47 ambulâncias estão inoperacionais em todo o país devido à escassez de técnicos especializados. A falta de profissionais e a greve em andamento comprometeram a prontidão do atendimento, levantando preocupações em relação à agilidade do serviço de emergência.
A situação é alarmante e reflete uma carência de aproximadamente 700 profissionais em todo o país. Esse déficit tem dificultado a resposta do INEM aos chamados de emergência, resultando em tempos de espera de até 40 minutos para atendimento telefônico. A falta de técnicos está diretamente ligada à indisponibilidade das ambulâncias, afetando as operações e comprometendo a assistência à população em situações críticas.
Diante das limitações, os bombeiros estão orientando a população a contatá-los diretamente, especialmente em casos de emergência onde o tempo é um fator essencial. Essa recomendação busca minimizar os impactos da falta de ambulâncias e garantir que as pessoas em situações de emergência consigam um atendimento mais rápido e próximo.
A situação tornou-se ainda mais grave após relatos de duas mortes supostamente causadas por atrasos no atendimento da Linha 112. Esses casos provocaram uma resposta do INEM, que decidiu abrir uma auditoria interna para investigar o que está por trás dos atrasos e avaliar medidas para evitar novas ocorrências semelhantes.
A falta de recursos e o alto número de ambulâncias fora de operação afetam todo o território nacional, de norte a sul do país. Este cenário crítico exige atenção e soluções urgentes para que o INEM possa restabelecer o atendimento rápido e eficiente. A população depende de um sistema de emergência em pleno funcionamento para situações de vida ou morte, e as autoridades precisam enfrentar essa crise com a urgência que a situação demanda.