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Divisão da Província de Luanda visa reduzir atenção das autarquias, diz politólogo no Cunene

A divisão da província de Luanda em duas, está a dividir posicionamentos de vários actores sociais. Esta pretensão, levanta questionamentos, o que leva muitos a pensarem ser desnecessário numa altura em que aguarda-se pela implementação das autarquias.

By: Dino Manuel

O politólogo Isdor Papy, em recentes declarações a Emissora da Nova Angola na província do Cunene disse que quando há crise dentro do Partido que sustenta o Governo, também haverá crise na Governação.

O também comentarista daquela estação radiofónica entende que esta ideia de dividir a Província de Luanda, não trará alívio ou alimentação à mesa das famílias e advoga a necessidade da implementação das autarquias no País.

‘’ Esta matéria do ponto de vista de ciências politicas interessa-nos bastante e não era previsto a divisão de Luanda, o MPLA devia olhar pela inflação descuidada no País, isso não traz comida para as famílias’’ disse.

Nesta altura, a divisão da província em referência na perspectiva do também escritor, devia ser procrastinada.

‘’Para o contexto de Luanda não há necessidade numa primeira instância, as divisões politico-administrativas são bem-vindas quando na verdade visam fundamentalmente mudar o sistema politico – financeiro, social sobretudo das comunidades’’.

Depois da divisão o que é que irá mudar? Questionou.

‘’ Há uma pergunta que se faz, e depois da divisão o que é que irá de mudar… o grande problema de Angola é o figurino administrativo o sistema governativo é que está viciado , nós podemos dividir Luanda a cinco, dez partes, os problemas vão ser sempre os mesmos, o levado índice de pobreza vai sempre continuar a degradação do sistema da saúde vai perpetuar sempre, a desorganização do sistema financeiro vai sempre continuar e a inexistência do saneamento básico, isso vai continuar e nada nos garante que com a divisão de Luanda isso vai acabar’’ referiu.

Isdor Papy endente que essa proposta que seguramente irá ao parlamento visa retirar a atenção às autarquias e frisou que o executivo não quer governar, quer apenas fazer manutenção do poder.

‘’ Nós estamos diante de um executivo que não quer governar mais sim quer fazer a manutenção do poder’’.

Adiantou que essa proposta monstra claramente que não há projecto de sociedade porque teria sido feito antes.

‘’Isso monstra que nós não temos projecto de sociedade, coisa que teria sido feito quando se dividiu as duas províncias’ e eu fico muito preocupado porque o MPLA para além de ser partido de massa, é um partido de quadros, o MPLA tem muitos quadros’’.

O politólogo considera que a consulta pública que se vai fazer é apenas uma fachada porque a nível interno já se fez alegadamente tudo, tudo já está elaborado, sustentou.

‘’ O que se vai fazer é simplesmente um teatro para enganar a opinião pública, como dizem por aí, para o inglês ver e no fundo vai se efetivar o que já está desenhado, a divisão de Luanda ela vai reduz as atenções para as autarquias ’’.

Politólogo Isdor Papy e a visão sobre a divisão da Província de Luanda.

Nações Unidas iniciam transporte de toneladas de ajuda humanitária para armazéns em Gaza

Operação permitirá também aos Estados Unidos retomarem as operações no cais, interrompidas devido a condicionamentos provocados por agitação marítima. Não se sabia quando é que a ajuda poderia chegar aos palestinianos em Gaza, onde os especialistas alertaram para o elevado risco de fome, quando a guerra entre Israel e o Hamas chega ao seu nono mês.

Segundo disse a sapo que cita a Lusa, Trabalhadores das Nações Unidas começaram a transportar toneladas de ajuda humanitária que se acumulavam num cais construído pelos Estados Unidos ao largo da costa de Gaza para armazéns no território palestiniano sitiado, informou a ONU.

A operação permitirá também aos Estados Unidos retomarem as operações no cais, interrompidas devido a condicionamentos provocados por agitação marítima. Não se sabia quando é que a ajuda poderia chegar aos palestinianos em Gaza, onde os especialistas alertaram para o elevado risco de fome, quando a guerra entre Israel e o Hamas chega ao seu nono mês.

Esta é a primeira vez que camiões transportam ajuda do cais desde que o Programa Alimentar Mundial, uma agência da ONU, suspendeu as operações no local devido a preocupações de segurança em 9 de junho. Na última semana, mais de 4,5 toneladas de ajuda foram transportadas para terra, de acordo com o exército norte-americano.

A ONU está a investigar se este cais foi utilizado numa operação militar israelita no mês passado para resgatar três reféns num ataque que matou mais de 270 palestinianos.

Se o Programa Alimentar Mundial conseguir levar a ajuda para os armazéns dentro de Gaza, os militares norte-americanos poderão decidir reinstalar o cais, que foi retirado devido ao mau tempo esta sexta-feira e poderia não voltar a ser reinstalado face à possibilidade da ajuda não ser recolhida.

Os comboios de distribuição da ajuda têm sido alvo de ataques em Gaza. Embora a maior parte das entregas de ajuda seja efetuada por via terrestre, as restrições em torno dos postos fronteiriços e dos artigos que podem entrar em Gaza prejudicaram ainda mais uma população que já estava dependente da ajuda humanitária antes da guerra.