Vladimir Putin sugere que uma Terceira Guerra Mundial pode estar próxima e que os russos estão prontos para ela. Kiev, em desvantagem no conflito com Moscovo, toma novas medidas para reforçar as fileiras.
Vladimir Putin acusa o Ocidente de arriscar um conflito global e avisa que as forças nucleares da Rússia estão sempre prontas. No dia em que o país celebra a derrota da Alemanha nazi, há 79 anos, Putin afirmou que fará tudo para evitar a Terceira Guerra Mundial, mas que não aceita ameaças de ninguém.
Quase 10 mil militares, dezenas de equipas de combate, equipamento com capacidade nuclear – a demonstração de força acontece todos os anos e voltou a servir para enviar recados.
“A Rússia fará tudo para evitar um conflito global. Mas, ao mesmo tempo, não permitiremos que ninguém nos ameace. As nossas forças estratégicas estão sempre prontas para o combate”, declarou o Presidente russo, na cerimónia.
O desfile militar na Praça Vermelha marca o feriado de 9 de maio na Rússia, o dia em que o país celebra a rendição da Alemanha nazi, na Segunda Guerra Mundial.
Mas, enquanto comemora o final de uma guerra, a Rússia continua determinada em travar outra, com a Ucrânia.
Esta quarta-feira, os russos sofreram um ataque a uma refinaria em Krasnodar e foram ainda alvo de um bombardeamento na região fronteiriça de Belgorod, em que várias pessoas ficaram feridas.
Na linha da frente, Kiev continua a perder terreno. Em desvantagem numérica e material, o Parlamento ucraniano aprovou uma lei que vai permitir a mobilização de reclusos.
De fora da mobilização ficam os reclusos condenados por violação, homicídio premeditado e por crimes contra a segurança nacional.