Este encontro realiza-se no dia 19 de Março, em parceria com a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) Este evento vai decorrer ao longo da edição deste ano da CERAWeek, dedicada ao tema “Transição Energética Multidimensional: mercados, clima, tecnologia e geopolítica”, segundo uma nota de imprensa a que OPAÍS teve acesso.
De acordo com os organizadores, neste encontro pretende-se que os oradores destaquem as diferentes oportunidades que o sector dos petróleos, gás e biocombustível e toda a sua cadeia de valor continuam a oferecer aos investidores que se interessam por Angola, especialmente nas áreas de exploração e distribuição.
Para o efeito, descrevem que Angola pretende aumentar a sua produção petrolífera para 1,18 milhões de barris por dia (bpd) ainda este ano, e de, a médio e longo prazo, retomar os cerca de dois milhões de bpd já produzidos no passado, com as novas explorações que se prevêem arrancar em breve, na sequência das licitações feitas desde 2019.
Ressaltam ainda que, recentemente, o país concluiu mais uma ronda de licitações petrolíferas, na qual 12 blocos foram licitados nas bacias do Congo e do Kwanza, estando prevista a próxima ronda no ano 2025. “As reservas de petróleo comprovadas de Angola estão estimadas em nove mil milhões de barris de petróleo e em 11 trilhões de pés cúbicos de gás, respectivamente”, lê-se na nota.
Esclarecem ainda que apesar de representar um mercado de hidrocarbonetos largamente estabelecido, produzindo acima de um milhão de bpd em média, Angola só agora começou a desbloquear todo o seu potencial de recursos de petróleo e de gás, evidenciando oportunidades lucrativas para os investidores americanos. “O país oferece perspectivas de investimento em petróleo em onshore e offshore, bem como oportunidades emergentes na exploração de gás e LNG”, diz.
C/O PAÍS