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«As redes sociais são um enorme facilitador de propaganda e polarização do debate público», Luso angolana Ossanda Líber (Nova Direita)

No dia 7 de novembro de 2023, o então primeiro-ministro, António Costa, anunciou a sua demissão da liderança do Governo, na sequência da abertura de um inquérito, pelo Supremo Tribunal de Justiça, à sua conduta nos negócios do lítio e hidrogénio verde.

by: Jorge Costa

Marcelo Rebelo de Sousa convoca eleições para o dia 10 de março de 2024, e até lá o país vive uma realidade política caricata e incerta, juntamente com a esperança e a vontade de um rumo positivo e estabilidade.

Praticamente dois anos após o Partido Socialista ter ganho as eleições legislativas, com maioria absoluta, os partidos entram numa corrida pela atenção do eleitorado e o destaque pela Opinião Pública.

Será que a extrema-direita vai ganhar mais relevância no nosso país? Caso isso aconteça, como pode ser a Democracia assegurada, protegida?

A ascensão da extrema-direita no panorama político contemporâneo é um fenómeno que exige uma análise crítica e contextualizada que vá além de categorizações simplistas. Na minha opinião, há fatores que impulsionam a extrema-direita pelo que para a combatermos é fundamental abordarmos o tema de forma pragmática.

A insegurança económica, o desemprego, a precarização do trabalho e a crescente desigualdade social geram frustração e ressentimento, criando terreno fértil para o populismo. A crescente imigração descontrolada, o terrorismo e a criminalidade alimentam sentimentos de medo e insegurança, que a extrema-direita explora para promover agendas xenófobas e autoritárias. Há ainda outro fator que não devemos subestimar e que, no caso de Portugal, é provavelmente o que mais contribui para o extremismo: trata-se do declínio da confiança nas instituições.

A desilusão com os partidos tradicionais, a corrupção e a falta de resposta às demandas da população podem levar os cidadãos a aderir a alternativas radicais. A cereja no topo do bolo é a desinformação através das redes sociais que apesar de todas as vantagens que trouxeram para a liberdade de expressão, são também um enorme facilitador da disseminação de propaganda, o que ajuda bastante a polarização do debate público.

Dito isto concluo que infelizmente em Portugal corremos o risco de ver surgir cada vez mais forças extremas, tanto à esquerda como à direita, que ameaçam a democracia e polarizam o discurso social levando à violência.

Habitação, saúde, educação, justiça: quais devem ser as prioridades do novo governo?

A estas quatro é preciso acrescentar a demografia. Sem pessoas não há produtividade, não há continuidade, não há famílias, não há sociedade. Este é na minha ótica o maior desafio do século, e no programa do Nova Direita apresentamos medidas concretas para começarmos coletivamente a inverter o declínio demográfico, através do incentivo à natalidade, à prevenção da gravidez indesejada e no apoio às famílias numerosas.

Para resolver a escassez de habitação não há que inventar, é preciso construir e muito. A única regra que determina os preços das casas é a da relação entre a procura e a oferta. Se colocarmos mais casas no mercado os preços baixam. O estado deve investir em habitação social e aos investidores privados o estado deve dar segurança jurídica e incentivos fiscais para atrair investimento.

Para resolver o caos em que se encontra o SNS propomos um modelo universal de prestação de acesso à saúde através do qual os utentes escolhem entre ser atendidos no privado ou no público. Se optarem pelo privado contribuem com uma taxa moderadora de 20€ ficando o estado encarregue do remanescente.

Quem não tiver possibilidade de pagar os 20€ ou padecer de uma doença cujo tratamento é assegurado exclusivamente pelo hospital público, terá então acesso a um serviço mais célere e qualitativo, uma vez que estarão os serviços públicos estarão descongestionados.

Que experiências de governação de outros países poderiam inspirar os nossos governantes?

Podemos inspirar-nos em nós próprios. Já houve momentos em que os serviços sociais funcionaram em Portugal. Entretanto, nos últimos anos, os partidos no poder privilegiaram a ideologia e os interesses partidários em detrimento da razão. Eis-nos aqui.

O que querem os portugueses que realmente mude?

Os Portugueses querem um país onde seja bom viver. Querem um país de que se orgulhem e onde os nossos filhos queiram ficar. Os jovens querem uma luz, uma perspetiva, um caminho a seguir. Em suma, queremos ser felizes.