Num momento de tensão alargada no Médio Oriente, como é que vai reagir o mercado petrolífero? Da ofensiva militar de Israel na Faixa de Gaza, aos rebeldes houthis do Iémen, a um Irão mais interventivo, esta região volta a deixar o mundo ocidental preocupado.

Olhando para a atual tensão no Médio Oriente, Agostinho Pereira de Miranda destaca o acordo assinado recentemente entre o Irão e a Rússia que “diz tudo sobre os riscos para o sistema petrolífero internacional”.

Este é um acordo a 20 anos e “cujo objetivo está centrado na cooperação militar e na área de energia”. Os dois países são dois dos três maiores produtores da OPEP+.

O especialista em energia destaca também o comunicado publicado pela OPEP no início do ano, em que mantém o corte de produção de 2,2 milhões de barris diários até 31 de março de 2024.