Trabalhadores da Central de captação de bombagem de águas, Ciclo Combinado, Fuel, asfalto, LPG, separador e porto Petroleiro da refinaria de Luanda, afectos à Sonangol, ameaçam paralisar os trabalhos nos próximos dias, em virtude do silêncio do Conselho de Administração da Petrolífera Nacional que, até ao momento, não responde o caderno reivindicativo.
Os trabalhadores reclamam o efetivo enquadramento na empresa Publica, ajuste salarial e melhores condições laborais.
Adilson Serra, porta-voz dos trabalhadores, afirma que após terem remetido o caderno reivindicativo a Sonangol, o Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTESS), orientou ao conselho de administração da referida empresa a regularizar a situação dos trabalhadores mais até ao momento nada foi feito.
Adiantou que o colectivo de advogados dos trabalhadores deu entrada de uma missiva a solicitar que o Conselho de Administração da Sonangol se pronuncie até ao dia (27) sobre o parecer do MAPTESS.
Carlos Alberto, operador em serviço na refinaria de Luanda, diz que a Sonangol furta-se ao diálogo e lamenta a forma desumana como são tratos.
Já Martinho Arsénio, primeiro secretário e representante dos trabalhadores, afectos a refinaria de Luanda, anuncia para o dia 1 de Junho a realização de uma assembleia de trabalhadores que pode deliberar uma greve.