A justiça norte-americana pediu apoio às autoridades judiciais portuguesas no sentido de cooperar na investigação a alguns investidores moçambicanos residentes em Portugal, de acordo com notícia que faz manchete esta sexta-feira na edição semanal do JE.
Conta o JE que em causa estão suspeitas de branqueamento de capitais em negócios imobiliários milionários, que por sua vez estão associadas a outros crimes como tráfico de estupefacientes e facilitação de contratos de trabalho para vistos de residência para imigrantes.
Na mira da polícia federal norte-americana (FBI) está o empresário Norolamin Gulam, rosto do falido grupo Maiaia de Nacala, que está há alguns anos radicado em Lisboa, e o luso-moçambicano João Jorge, conhecido gestor executivo no sector bancário moçambicano, com passagens pela administração do banco da CGD e do BPI, o Banco Comercial e de Investimento (BCI), e pelo Moza Banco.
Ambos foram detidos pelo FBI há mais de duas semanas, quando desembarcavam nos Estados Unidos, por suspeitas de negócios fraudulentos milionários como compra de prédios, apartamentos de luxo e hotéis.