A primeira-ministra francesa, Élisabeth Borne, apresentou esta segunda-feira, 8, a demissão do seu Governo, e o Presidente da República, Emmanuel Macron, aceitou-a, agradecendo-lhe pelo trabalho “exemplar” ao “serviço da nação”.
Nos 20 meses que passou na chefia do Executivo, Borne levou a cabo a impopular revisão da lei das pensões (que aumentou a idade de aposentação) e a muito polémica lei da imigração.
O jovem ministro da Educação, Gabriel Attal, é apontado como o favorito a suceder-lhe.
O rumor de uma remodelação tornou-se cada vez mais persistente nas últimas semanas em França. Além da primeia-ministra, outras figuras do governo, como o ministro da Cultura, Rima Abdul Malak, deverão abandonar os cargos.
Esta remodelação ocorre num momento em que se aproximam as eleições europeias, a 9 de junho, e França está fraturada devido à polémica lei da imigração.