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A Força da Economia Espanhola e o Que Portugal pode aprender com a Imigração

A economia de Espanha tem demonstrado um crescimento impressionante, com uma expansão de 3,2% em 2024, contrastando com a estagnação em países como Alemanha e França. Um dos fatores chave desse desempenho é a forma como a imigração tem sido tratada no país. E, segundo especialistas, Portugal poderia se beneficiar enormemente ao adotar algumas das políticas de integração de imigrantes implementadas pelos “nuestros hermanos”.

A imigração tem se mostrado um motor essencial para o crescimento econômico da Espanha. Em 2024, dos 468 mil empregos gerados, cerca de 409 mil foram ocupados por imigrantes ou pessoas com dupla nacionalidade, maioritariamente provenientes da América Latina. O Banco de Espanha estima que a imigração contribuiu com 20% do crescimento econômico entre 2022 e 2024.

Essa dinâmica não é uma surpresa, considerando a abordagem do governo espanhol, que aposta em políticas de legalização mais ágeis para os imigrantes. Em um plano lançado no final de 2024, o governo visa legalizar até 900 mil imigrantes nos próximos três anos, com o objetivo de preencher lacunas no mercado de trabalho e responder às necessidades das empresas espanholas. O plano contempla três pilares principais: trabalho, formação e família. Além disso, a redução de burocracia e a ampliação do período de procura de emprego de três meses para um ano são algumas das medidas que facilitam a integração dos imigrantes.

O acesso ao mercado de trabalho também foi facilitado para imigrantes que façam formação em Espanha, permitindo que iniciem atividades profissionais, com uma carga horária de até 30 horas semanais, enquanto continuam seus estudos. Outro ponto importante é o incentivo à reunião familiar, permitindo que imigrantes com familiares já naturalizados possam se reunir com seus entes queridos, facilitando a integração social e cultural.

Em Portugal, a situação é parecida, embora os resultados não sejam tão intensos. O país registou um crescimento econômico de 1,9% em 2024, o que é o dobro da média da União Europeia. Sem a presença dos imigrantes, especialmente brasileiros, os resultados econômicos não seriam tão positivos. Os imigrantes têm ajudado a suprir a falta de mão de obra, estimular o consumo e reforçar a segurança social. Em 2023, por exemplo, os imigrantes contribuíram com mais de 2.000 milhões de euros para a segurança social em Portugal.

No entanto, apesar de reconhecer a importância dos imigrantes para o crescimento do país, Portugal tem adotado uma abordagem mais restritiva em relação à imigração. O primeiro-ministro Luís Montenegro e outros políticos portugueses têm alinhado com um discurso mais conservador, defendendo que as “portas não podem ficar escancaradas”. Para o economista Gabriel Leite Mota, existe o risco de surgirem problemas como o crescimento de máfias ou desafios no setor da habitação caso a imigração não seja bem gerida.

O economista Filipe Grilo e o sociólogo Pedro Góis, ambos especialistas na área, apontam que Portugal está no caminho certo, mas precisa aprender com a experiência de Espanha. O país tem uma crescente população imigrante que, além de contribuir com sua força de trabalho, também representa um importante segmento de consumidores. No entanto, para que o país continue a crescer, rejuvenescer e garantir a sustentabilidade da segurança social, é essencial adotar políticas de integração mais eficazes, como as de Espanha.

A realidade de ambos os países demonstra que a imigração pode ser uma chave para o desenvolvimento econômico, mas sua gestão deve ser bem planejada e aberta a ajustes. Enquanto Espanha está colhendo os frutos de suas políticas inclusivas, Portugal ainda tem um caminho a percorrer para aproveitar ao máximo o potencial dos imigrantes, equilibrando necessidades de segurança com a promoção do crescimento.

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