EUA – À medida que os americanos aguardam com expectativa os resultados da eleição presidencial de 2024, Washington, D.C., adota uma postura de alerta para possíveis manifestações violentas. Com memórias ainda recentes dos motins no Capitólio em 2021, autoridades federais e locais se organizam para evitar uma repetição dos episódios de violência política.
No coração da capital americana, a Casa Branca se transforma em uma fortaleza. A instalação de uma nova cerca metálica, de mais de dois metros de altura, adiciona uma camada extra de proteção às já rígidas medidas de segurança em vigor. Esse aumento na vigilância reflete os receios de que apoiadores de Donald Trump possam reagir violentamente caso o resultado favoreça sua adversária, Kamala Harris.
As autoridades temem que a situação evolua para algo semelhante ao ataque de 6 de janeiro de 2021, quando uma multidão pró-Trump invadiu o Capitólio, instigada pelas alegações infundadas de fraude eleitoral por parte do então presidente. O episódio deixou cicatrizes profundas no cenário político e reforçou o clima de divisão.
Mesmo antes do encerramento da votação, Donald Trump lançou dúvidas sobre a legitimidade do processo eleitoral, especialmente na Geórgia, onde já questionou a integridade da votação. Apesar de as autoridades eleitorais republicanas e os tribunais locais terem refutado as alegações de fraude, o ex-presidente insiste na retórica de suspeita, alimentando um clima de tensão e incerteza.
Enquanto os votos são contados, Washington se mantém em estado de prontidão, com a esperança de que a transição de poder possa ocorrer de forma pacífica. O que está em jogo é não apenas o resultado das urnas, mas a própria resiliência da democracia americana diante de desafios internos.
Conforme os americanos e o mundo aguardam o desfecho dessa corrida histórica, a cidade se prepara para todas as possibilidades, na expectativa de que a razão prevaleça e que o país possa seguir em frente com segurança e estabilidade.