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Centro de acolhimento “MISFRON” recebe doações da ASSCOCHINA

Luanda – O centro de acolhimento de crianças e adolescentes bem como adultos, “ONG-MISFRON” Missões Missionárias sem Fronteiras localizado no Distrito Urbano do Zango no município de Viana, beneficiaram hoje, sexta-feira, de produtos alimentares e bens da primeira necessidade, orçados em 2 milhões de Kwanzas, numa iniciativa da Associação de Chineses residentes em Angola ASSOCHINA, por ocasião do dia mundial da criança que amanhã se assinala.

Trata-se do centro de acolhimento “MISFRON”, “EMANUEL” onde os bens foram entregues, de forma simbólica, pelo presidente da Associação Geral de Chineses residentes em Angola, Pei Wenhua, que por sua vez afirmou que “ASSOCHINA sempre fiz doações no orfanato, uma no Natal e outra por ocasião do dia mundial da criança com objectivo de contribuir para as sociedades principalmente as crianças”.

Pei Wenhua, fez saber quer no âmbito das relações que existem entre os dois governos no plano de educação, o grupo prevê ainda para este ano, oferecer cinco bolsas interno de estudos, a ter início no mês de Agosto. “Portanto, nós os chineses aprendemos a língua portuguesa aqui em Angola, e também pretendemos promover a língua chinesa junto da população angolana este. Este tipo de acções, a ideia é que as crianças angolanas aprendam a falar o (Mandarim) no país” disse, numa tradução.

Associação de chineses residentes em Angola doa bens alimentares ao centro de acolhimento Missões Missionária sem Fronteiras “MISFRON”. foto DR

Em declarações à imprensa, Zacaria Adelino Eurico coordenador geral do centro de acolhimento MISFRON afirmou que esta iniciativa da ASSOCHINA vai ajudar as mais de 100 crianças que o orfanato acolhe. “É sempre uma satisfação receber bens diversos que poderão alimentar dezenas de crianças, como sabem não tem sido fácil face as dificuldades”.

Entre outras dificuldades, o responsável disse estar a enfrentar várias situações desde a falta do espaço próprio para a construção de uma infra-estrutura de origem, daí é que lança grito de socorro à quem de direito.

“Infelizmente estamos sempre apelar às autoridades, até aqui não temos o espaço próprio. Para vocês verem, nós alugamos estes apartamentos a mais de 200 mil kwanzas por mês o que não é fácil, nós temos atravessado umas das grandes dificuldades, pois para lêem da falta de alimentação e que hoje graças a Deus fomos brindados com alimentação que vai poder minimizar a situação”, lamentou.

ASSOCHINA é a maior associação de chineses residentes em Angola, com cerca de 800 empresas que operam nos diversos sectores da economia nomeadamente: agricultura, mineração, construção civil, tecnologia entre outros serviços.