Os políticos Abel Chivukuvuku e Quintino Moreira lideram novos projectos políticos, PRA-JÁ Força Angola e Força Unida como novas forças políticas alternativas; a estes, junta-se o activista e defensor dos direitos humanos, Luís de Castro, com o projecto político Partido Liberal.
Abel Chivukuvuku liderava o projeto político PRA-JA Servir Angola, que foi rejeitado pelo Tribunal Constitucional (TC) em 2020. Para contornar os obstáculos criados no TC, Abel Chivukuvuku anunciou que irá avançar com outra denominação: “PRA-JÁ Força Angola”. Chivukuvuku pretende reformular e alargar a Frente Unida Patriótica (FPU), adaptando o Bloco Democrático no modelo de agregação para não ser extinto e ampliando a FPU a outros segmentos da sociedade civil.
Com o objectivo de estabelecer uma terceira via para os angolanos nos próximos desafios eleitorais, Quintino Moreira, líder do partido político Aliança Patriótica Nacional que obteve apenas 0,48% dos votos nas eleições de 2022, número que não permitiu a eleição de nenhum deputado mas que evitou a extinção do partido, apresenta o novo partido político “Pátria Unida” para marcar presença nas sextas eleições gerais de Angola, previstas para o ano de 2027.
Luís de Castro, conhecido activista e defensor dos direitos humanos em Angola, apresentou seu partido político denominado “Partido Liberal” descrito como uma força política jovem que visa oferecer uma alternativa à bipolarização da política partidária angolana com o objectivo de representar e envolver mais a juventude nas decisões políticas.
Depois das comissões instaladoras apresentarem suas intenções no Tribunal Constitucional, as forças políticas partidárias aguardam a aprovação. A pergunta que não se cala é: “Qual dos partidos políticos será aprovado pelo Tribunal Constitucional?”