Fonte: Facebook

Só faltou dizer que o maior erro do falecido PR JES foi não me ter mandado fuzilar, em praça pública, depois de me ter apanhado em “flagrante traição”, contra quem, gostava de entender. E faltou também dizer que o seu maior mérito foi o ter-se atribuído o direito exclusivo de escolher um sucessor que lhe perseguiria, dos filhos até a própria alma.

Num país onde se diz que aqueles que já ocuparam cargos não se devem pronunciar, mesmo quando tudo decai, devido ao bloqueio às instituições criado, paradoxalmente, logo a seguir a paz de 2002, já oiço gente a dizer que nem devia responder a tais palavrões para “não me sujar”. Não. Como vêm, eu não estou a responder àquela catadupa de insultos.

Só vim deixar a minha admiração pela coragem de um grande intelectual, o conhecido jornalista e escritor Luís Fernando, que depois de tantas as voltas que o mundo já deu, Angola, em particular, ainda não se convenceu que todos “somos pó e em pó nos tornaremos”.