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Biocon prevê produzir 120 mil toneladas de açúcar em 2024 – Coca Cola diz ser insuficiente para produzir bebidas

A Companhia de Bioenergia de Angola – Biocom, especializada na produção de açúcar, etanol e energia elétrica a partir de biomassa de cana-de-açúcar, prevê produzir, em 2024, 120 mil toneladas de açúcar, 19 mil metros cúbicos de etanol e 63 megawatts de energia elétrica.

No entanto, numa das muitas audiências concedidas pelo Presidente da República de Angola em Dallas, estado norte-americano do Texas, em que o tema foi a relação da multinacional de bebidas COCA-COLA com o mercado angolano, a Vice-Presidente da COCA-COLA para as Comunicações e Sustentabilidade de Operações em África, Karyn Harrington apresentou o estado da empresa em Angola. À saída, ficou patente que uma das dificuldades tem a ver com a aquisição de açúcar pela Biocom, que tem sido insuficiente para a produção de açúcar necessário para a produção de bebidas e evitar, assim, a importação do açúcar.

Nos últimos anos, a Biocom tem registado crescimento no nível de produção. Na colheita de 2022, distribuída por uma área cultivada de 30 mil hectares, a Biocom estimou produzir 128 mil toneladas de açúcar cristal branco, um aumento em relação às 120 mil toneladas do ano anterior. Em 2024, prevê produzir 120 mil toneladas de açúcar, 19 mil metros cúbicos de etanol e 63 megawatts de energia elétrica.

A produção de açúcar e etanol pela Biocom permitiu a Angola economizar cerca de 100 milhões de dólares em 2021, reduzindo a necessidade de importação desses produtos, tendo gerado 3.400 empregos directos, sendo 97% deles ocupados por angolanos, além de cerca de 34 mil empregos indirectos.

A Biocom combina produção agrícola com transformação industrial e busca diversificar os produtos obtidos a partir da cana-de-açúcar e criar oportunidades de produção e comercialização, além de gerar energia a partir de resíduos e pretende cobrir dos 40% das necessidades actuais de açúcar, atingir 60%, atendendo a demanda nacional.