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HomeOPINIÃOPrioridades Governamentais: Reflexões sobre a Má Governação em Angola

Prioridades Governamentais: Reflexões sobre a Má Governação em Angola

Num país onde as prioridades dos projetos governamentais refletem uma clara desconexão com as necessidades reais da população, é inevitável questionar a lógica por trás dessas decisões. Em Angola, uma nação abençoada com recursos abundantes, mas assolada por uma má governação, a alocação de recursos muitas vezes parece seguir uma agenda misteriosa, distante das verdadeiras urgências.

By: Poeta Ukwanana Activista|Defensor Dos Direitos Humanos

É especialmente desconcertante observar como os investimentos tendem a favorecer áreas onde a elite política reside, em detrimento das comunidades mais necessitadas. Enquanto bairros inteiros enfrentam a falta de saneamento básico, energia confiável, escolas bem equipadas e hospitais de qualidade, as propriedades das elites permanecem intocadas, quase intocáveis pela realidade que aflige o restante da população.

É crucial reconhecer que são nesses bairros, onde a maioria dos cidadãos reside, que os problemas mais prementes se manifestam. A falta de oportunidades para os jovens, devido à escassez de espaços recreativos e atividades extracurriculares, muitas vezes os empurra para a criminalidade e a desesperança.

É hora de os jovens despertarem para a sua própria capacidade de moldar o futuro de Angola. É imperativo que levantem suas vozes contra um regime que há décadas falha em atender às suas necessidades mais básicas. O MPLA, que há mais de quatro décadas está no poder, demonstrou uma incapacidade crônica de resolver os problemas fundamentais do país. Chegou o momento de dizer basta.

À medida que nos unimos para exigir uma governação mais responsável e transparente, é essencial que reconheçamos o poder de nossa voz coletiva. Como Poeta Ukwanana, e mais importante, como ativista defensor dos direitos humanos, é meu dever e privilégio instigar a mudança. É hora de Angola despertar para um novo amanhecer, onde as necessidades do povo estão verdadeiramente no centro das políticas governamentais.

Juntos, podemos construir uma Angola onde cada cidadão tenha a oportunidade de prosperar, independentemente do bairro em que vive ou da sua posição na hierarquia social. Esta é a visão que merecemos, e é nossa responsabilidade torná-la realidade.