A agricultura inteligente, como a designou o secretário de Estado para a Agricultura e Pecuária de Angola, que abriu o evento, é crucial para alavancar a produção num momento em que a agricultura familiar representa 85% da produção nacional e é o maior empregador do país. “Angola definiu no seu plano de desenvolvimento nacional 2023-2027, a prioridade de relançar e diversificar a produção agrícola por forma a reduzir o déficit alimentar, melhorar a nutrição e proporcionar melhores condições de vida às populações, principalmente as mais vulneráveis”, referiu João Bartolomeu da Cunha no seu discurso de abertura, reforçando a necessidade de aumentar a produção interna com produtos “facilmente produzidos no país” e consequentemente reduzir a importação de bens.
Opinião consensual também da presidente da Associação Agropecuária de Angola, mas mais ambiciosa. Paula Bartolomeu é peremptória ao afirmar que Angola deve potenciar os produtos da sua cadeia produtiva para circular no universo privilegiado de 250 milhões de pessoas, ou seja, da CPLP.