O Departamento de Justiça estima que Teixeira começou a guardar e partilhar os dados confidenciais em janeiro de 2022, disseminando as informações de duas formas: por escrito através daquela plataforma, ou com imagens dos documentos em que se podia ler a classificação de sigilo ou ultrassecreto.

Alguns analistas compararam o potencial impacto desta fuga de informação com aquele causado em 2013 por Edward Snowden, quando expôs o alcance dos programas de espionagem em massa que os Estados Unidos lançaram após os ataques de 11 de setembro de 2001.

Num memorando divulgado pelo secretário da Defesa, Lloyd Austin, este ordenou a aplicação de medidas adicionais para que toda a informação classificada seja protegida de forma mais eficaz.

As alterações propostas implicam um aumento dos níveis de segurança física, controlos adicionais para assegurar que os documentos não sejam retirados de forma inapropriada e a designação de responsáveis pelo controlo desta documentação sensível que devem monitorizar os seus funcionários.

Austin também indicou que devem ser adotadas medidas para impedir o uso de aparelhos eletrónicos no interior das instalações. Esse esforço deve incluir “dispositivos eletrónicos apropriados de deteção e medidas de mitigação” no interior das áreas de segurança, de acordo com o memorando.