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Cooperativa Arrozal aposta na produção de arroz no Huambo e C-Norte

A Cooperativa Arrozal da província do Huambo está a fazer um cultivo experimental de cinco hectares de arroz, prevendo colher no fim do ciclo de três meses uma produção estimada de 100 toneladas do cereal.

Neste momento, obter uma descascadora é a maior preocupação da cooperativa, que assume ter garantias do Governo de apoios nesse sentido.

O responsável da Cooperativa Arrozal, Manuel Carlos, fez saber que possuem mais de 25 hectares para o cultivo de arroz e que na recente passagem ao Huambo do ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, obtiveram garantias claras de mais ajudas em breve.

Disse que relativamente a descascadora, já foram obrigados a vender o quilograma de arroz ainda em casca por 115 kwanzas e que as senhoras disponíveis para o processo manual cobram em regra 1.000 kwanzas por cada 10 quilogramas a razão de 100 kwanzas por cada.

A cooperativa de camponeses Arrozal tem os campos de cultivo localizados nas margens do rio Yuvu e está composta por mais de cinquenta membros. As pessoas próximas dos membros da sua cooperativa, nunca compraram arroz, uma vez que as quantidades produzidas, são suficientes para vender e consumir.

A cultura do arroz pode ser cultivado em forma de viveiros, como também lançado directamente no solo.

Por sua vez, 30 famílias camponesas do município do Lucala, na província do Cuanza-Norte, receberam, nesses últimos dias, 190 sacos de 50 quilos de sementes de arroz, para o fomento da produção do grão em regime de sequeiro.

De acordo com o director do Gabinete Municipal da Agricultura, Gildo Barão, o projecto é de iniciativa do Ministério da Agricultura e Florestas e visa o fomento da produção de arroz a nível das comunidades locais, de formas a diversificar a produção nacional, visando a melhoria da dieta das famílias.

Gildo Barão frisou que a produção vai ser feita através de um processo de acompanhamento permanente, por parte das entidades agrárias do município, por formas a orientar as famílias durante o processo de produção, com técnicas específicas que possam garantir o sucesso do projecto agrícola.

O administrador municipal do Lucala, em exercício, Isaías Cateco, que prestigiou a cerimónia de entrega simbólica das sementes, realçou que a agricultura, sendo uma área vital para acabar com a fome, as autoridades devem apoiar as famílias camponesas, no sentido de estas intensificarem a produção.