Três membros do grupo que ontem (19.05) tentou realizar um golpe de Estado na República Democrática de Congo e depor o respectivo Presidente Congolês, Félix Tshisekedi têm interesses comerciais em Moçambique.
Fonte: Integrity Magazine
No grupo constam os cidadãos Christian Musumar Malanga, de nacionalidade congolesa e que residia na cidade da Matola, no bairro Matola F; Cole Patrick Ducey, de nacionalidade norte-americana, residente no bairro do Alto-Maè, na Cidade de Maputo; e Benjamin Reuben Zalman Polun, norte-americano e também com residência na Cidade de Maputo.
O grupo possui várias sociedades comerciais registadas na República de Moçambique viradas paras as áreas de mineração, segurança, construção civil, educação, saúde, pesca, agricultura, prestação de serviços e outros serviços conexos, nas províncias de Cabo Delgado, Manica, Maputo e outros locais, mas viriam a ser neutralizados pelas Forças militares da RDC.
Christian Musumar Malanga, conhecido localmente por activista e que em Moçambique actuava como empresário foi abatido pelas Forças governamentais, após ter publicado vários vídeos ao vivo na sua página do Facebook mostrando um grupo de homens armados e com uniformes militares no saguão e nos jardins do Palácio da Nação.
Na ocasião, os agressores queimaram bandeiras do Congo e empunharam as bandeiras do Zaire, antigo nome da República Democrática do Congo, onde afirmavam que “aproveitem a libertação do nosso novo Zaire.”
Entretanto, este acto acontece numa altura em que Moçambique tem sido vítimas de ataques terroristas na província de Cabo Delgado, onde investigações recentes apontam o comercio ilícito de diferentes produtos como uma das bases de financiamento do grupo que chega a amealhar mais de 2 milhões de USD só no contrabando de madeira valiosa com chineses e outros indivíduos sinistros e camuflados em empresários.