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Quem é Tom Homan, o ‘Czar das fronteiras’ escolhido por Trump?

EUA – Tom Homan, um veterano na aplicação de leis de imigração nos Estados Unidos, foi recentemente escolhido por Donald Trump para ser o novo “Czar das Fronteiras”. Com uma longa trajetória em posições de fiscalização e controle imigratório, Homan já atuou como policial, agente de patrulha de fronteiras, agente especial e diretor do Serviço de Imigração e Alfândegas (ICE). Durante a administração anterior de Trump, ele ganhou notoriedade ao implementar a política de “tolerância zero” à imigração ilegal, que resultou na separação de milhares de crianças migrantes de suas famílias.

Agora, com o apoio de Trump, Homan espera realizar uma das maiores deportações em massa da história americana, uma promessa de campanha do ex-presidente. Para ele, essa medida não representa uma ameaça para imigrantes legalizados, mas uma resposta necessária à “crise histórica de imigração ilegal” no país.

Em uma recente entrevista ao programa ’60 Minutes’ da CBS News, Homan afirmou que sua abordagem inicial será focar em criminosos e indivíduos que representam uma ameaça à segurança nacional. Em seguida, pretende direcionar os esforços para os imigrantes que se encontram em situação irregular no país.

Para que seu plano de deportação massiva se torne realidade, Homan precisará modificar as diretrizes estabelecidas pela atual administração Biden, que orienta as autoridades a concentrarem esforços em imigrantes com antecedentes criminais graves. Além disso, Biden protege da deportação os imigrantes sem documentos que residem há muitos anos no país e não possuem histórico criminal.

Entre as práticas defendidas por Homan está a retomada de operações em grande escala em locais de trabalho, visando identificar e deportar imigrantes ilegais—ações que não têm sido realizadas durante a administração Biden. Homan também foi um dos principais responsáveis por assinar a política de separação de famílias durante seu mandato no ICE, ao lado da então Secretária de Segurança Interna, Kirstjen Nielsen. Esse plano permitiu que pais fossem processados por entrada ilegal, enquanto crianças eram enviadas para abrigos temporários, muitas vezes sem garantias de reunificação.

Quando questionado se a deportação em massa envolveria novamente a separação de famílias, Homan garantiu que há possibilidade de realizar essas ações mantendo os grupos familiares unidos. “As famílias podem ser deportadas em conjunto”, afirmou.

A indicação de Homan como “Czar das Fronteiras” representa uma postura rígida e um retorno a políticas controversas de controle de imigração. Sob a liderança dele, os Estados Unidos podem testemunhar uma intensificação das deportações, especialmente se Trump retornar à presidência.