Nicolás Maduro prometeu “paz, estabilidade e justiça” para a Venezuela, num discurso proferido pouco depois do anúncio da da sua reeleição para um terceiro mandato. E o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, apelou à “total transparência do processo eleitoral”, após o vitória de Maduro, que está a ser contestada pela oposição. Os EUA também se dizem “seriamente preocupados” com os resultados.
Na Europa, já há movimentos a pedir a queda do regime, como por exemplo em Portugal.
Já o Irão e a Nicarágua felicitaram hoje Maduro pela vitória nas presidenciais de domingo.
Maduro obteve 5,15 milhões de votos, à frente do candidato da oposição Edmundo Gonzalez Urrutia, que obteve pouco menos de 4,5 milhões (44,2%), de acordo com os números oficiais anunciados pelo presidente do CNE, Elvis Amoroso.
Os resultados foram anunciados depois de contados 80% dos boletins de voto e 59% dos eleitores terem comparecido às urnas. O resultado “é irreversível”, declarou.