O Hospital provincial da Luanda Norte , David Bernardino, segundo noticiou o FACTOS DIÁRIOS, registou esta quarta-feira 03 de Julho de 2024, o primeiro caso de varíola , um surto que já se tornou um fenómeno da saúde pública na República Democrática do Congo.A fonte adianta que a varíola do Macaco é uma doença viral transmitida ao ser humano a partir de Macacos e roedores, e se manifesta através de febre, dor de cabeça, fadiga, dor muscular, íngua, erupções cutâneas generalizadas (lesões na pele), e o período de incubação da doença perdura de 5 a 21 dias.
By: Dino Manuel
Referiu que a Província da Luanda Norte entra na estatística do país como a primeira a diagnosticar o primeiro caso da varíola do Macaco e adianta que o melhor tratamento é a prevenção tendo recomentado a seguir as seguintes medidas:
– Lavar Frequentemente a Mãos;
-Não Caçar ou Comer Carne de Caça (Macacos e Roedores);
-Evitar Contacto com Sangue de Animais;
-Evitar o Contacto com Pessoas que Apresentam os Sinais acima Citados e Utensílios Utilizados pelos mesmos;
– Em Caso de Detectar Um dos Sintomas acima, Procurar Uma Unidade Sanitária Próxima.
De referir que um Comunicado que circula nas redes sociais, alegadamente do Gabinete de Tecnologia de Informação e Comunicação Institucional do Ministério da Saúde , datado há 01 de Julho , refere que ‘’o Ministério da saúde a companha atentamente a evolução da doença nos países vizinhos . Como medida de precaução, reativou o plano Nacional de contingência para o controlo da varíola do Macaco para a implementação de acções de prevenção e resposta rápida de um provável surto da doença. O plano orienta como principais medidas de vigilância epidemiológica: Detectar precocemente , investigar e confirmar todos os casos suspeitos , bem como a identificação dos contatos, avaliar e monitorizar a programação e evolução da epidemia assim como a eficácia das medidas de controlo’’ lê-se no comunicado.
Em maio, o Centro de prevenção de doenças (CDC) dos Estados Unidos alertou para o risco de versão mais mortal da varíola dos macacos na República Democrática do Congo, apelando a uma ação global. Segundo a agência, durante 2023 e até maio, cerca de 19.900 casos da Clade I, a versão mais mortal do virús, foram registados em 25 das 26 Províncias da RDC , resultando em pelo menos 975 mortes.
O CDC apelou a uma ação global urgente para ajudar o país africano nos seus esforços para conter o vírus, já que se receia a propagação da estirpe mortal a outros países, noticiou na altura a agências espanhola, EFE.