Luanda — A Embaixada de Angola em Portugal manifestou profunda consternação pela morte de seis jovens angolanos que perderam a vida na madrugada de domingo, na sequência de um grave acidente de viação em Lisboa. A representação diplomática endereçou condolências às famílias e destacou o potencial e a juventude das vítimas.
Em nota enviada à agência Lusa, o embaixador Carlos Alberto Fonseca afirmou que os jovens falecidos eram cidadãos “com um futuro promissor”, cuja perda representa um momento de enorme tristeza para toda a comunidade angolana em Portugal.
O diplomata deixou ainda palavras de solidariedade às famílias enlutadas, desejando força para superar “um momento de dor imensurável”.
Também a Federação das Associações Angolanas em Portugal (FAAP) divulgou um comunicado, expressando pesar e garantindo apoio às famílias. A organização descreveu as vítimas como jovens “cheios de vida, sonhos e esperança”, que partiram de forma abrupta, deixando um vazio profundo entre amigos e familiares. A FAAP assegura que acompanhará os procedimentos conduzidos pelas autoridades locais.
A tragédia comoveu a comunidade angolana residente em Portugal, que tem multiplicado mensagens de apoio e homenagens às vítimas.
Segundo informações veiculadas pela imprensa portuguesa, nomeadamente pelo *Correio da Manhã*, os seis jovens morreram carbonizados após o veículo em que seguiam se despistar e incendiar. O jornal *Record* confirmou que o condutor, também angolano e residente em Portugal, já foi identificado.
O grupo regressava de um momento de convívio quando ocorreu o despiste. A violência do impacto e a rápida propagação das chamas impediram qualquer tentativa de socorro. As autoridades portuguesas continuam a investigar os factores que poderão ter desencadeado o acidente, incluindo velocidade, condições da estrada e outros elementos relevantes.

