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UNITA critica gestão da epidemia de cólera e aponta falhas estruturais no sistema de saúde angolano

A UNITA, maior partido da oposição em Angola, lançou duras críticas à atuação do Governo diante do que considera a pior epidemia de cólera dos últimos 30 anos no país. Em conferência de imprensa realizada esta terça-feira, o “governo sombra” da UNITA expressou preocupação com o crescimento acelerado do número de casos e com a propagação da doença por quase todo o território nacional.

Segundo Anastácio Rúben Sicato, ministro da Saúde no executivo paralelo da UNITA, a situação ultrapassa os contornos de um simples surto. “Estamos perante uma epidemia em expansão a nível nacional. Isso evidencia a ineficiência das autoridades na contenção da doença desde os primeiros sinais”, afirmou.

Dados oficiais do Ministério da Saúde indicam que, desde o início do ano, Angola já contabiliza 14.374 casos de cólera e 513 mortes. A província de Benguela tornou-se o novo epicentro da doença, e 17 das 21 províncias do país já registaram casos.

Para a UNITA, a fragilidade do sistema de saúde angolano e a carência de saneamento básico foram fatores determinantes para a escalada da epidemia. “Temos uma assistência primária deficiente e um saneamento quase inexistente em várias regiões. Isso criou um ambiente propício à propagação da cólera”, disse Sicato.

Durante a conferência, o partido destacou três grandes pontos de preocupação: a extensão territorial da epidemia, a elevada taxa de mortalidade — que atinge 3,6%, superando a média global (1,9%) e africana (2,9%) — e a gravidade do cenário atual quando comparado com surtos anteriores, como o de 2016-2017, que registou 252 casos e 11 óbitos.

A UNITA aponta ainda para uma regressão no bem-estar das comunidades angolanas, que, segundo o partido, tem sido agravada pela falta de políticas públicas eficazes na área da saúde e pela deterioração das condições de vida das famílias.

Como resposta imediata, o “governo sombra” propôs medidas urgentes, incluindo maior divulgação de informações sobre a doença, ações de emergência para garantir o acesso à água potável, melhorias no saneamento básico e mobilização ampla da sociedade para travar o avanço da epidemia.

Com este posicionamento, a UNITA volta a colocar o debate sobre a saúde pública no centro das atenções, exigindo maior responsabilidade e ação por parte das autoridades governamentais diante de uma crise sanitária de grandes proporções.

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