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INEM sob nova direção: Ministra da saúde assumirá controle direto para melhorar resposta à emergência

Lisboa – A Ministra da Saúde de Portugal, Ana Paula Martins, anunciou que o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) passou a responder diretamente à sua supervisão. A medida, que visa garantir respostas mais rápidas e confiáveis para situações de emergência, representa uma prioridade urgente para o Governo, especialmente diante das recentes dificuldades enfrentadas pelo instituto.

Durante uma visita às instalações do INEM em Lisboa, a ministra fez questão de afirmar seu compromisso direto com a população e com a equipe do INEM. “A minha presença aqui é para, olhos nos olhos, assumir um compromisso: criar condições para uma resposta de emergência adequada”, declarou Ana Paula Martins. A ministra reforçou que, nos próximos meses, mais de 70% do seu tempo diário será dedicado exclusivamente a resolver os problemas enfrentados pelo INEM.

Uma das principais preocupações do Governo é recuperar a confiança do público nos serviços de emergência, que foram impactados por uma série de falhas recentemente divulgadas na mídia. Ana Paula Martins reconheceu que as dificuldades do INEM causaram “alarme social” e destacou que o Governo pretende enfrentar essas questões de frente para garantir que a população possa contar com um atendimento eficiente ao discar o 112.

A ministra explicou também os desafios que o INEM tem enfrentado devido a greves de técnicos e servidores públicos, que resultaram em uma significativa redução da capacidade de atendimento. No início de novembro, a combinação de duas greves em um único dia gerou uma “grande incapacidade de resposta” do instituto, dificultando ainda mais o cumprimento de serviços mínimos.

Ana Paula Martins solicitou uma inspeção para esclarecer todas as dúvidas e confirmou que medidas estão sendo tomadas para evitar novas ocorrências desse tipo. “Queremos garantir que, no futuro, não haja falhas nos serviços mínimos essenciais e que os profissionais estejam devidamente preparados e informados para situações de greve e de alta demanda”, afirmou.

Em meio às críticas e polêmicas, o Ministério Público abriu sete inquéritos para investigar a alegada associação de 11 mortes a falhas no atendimento do INEM. A ministra declarou que “deseja profundamente” que os inquéritos sejam concluídos o mais rápido possível, assumindo “total responsabilidade” por eventuais falhas operacionais.

Enquanto isso, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, defendeu que as dificuldades do INEM não serão resolvidas com uma simples mudança de liderança. Ele destacou que a prioridade deve ser identificar soluções eficazes para fortalecer a resposta emergencial e restaurar a confiança pública.

Ao colocar o INEM sob sua supervisão direta, a ministra da Saúde deixa claro o compromisso com a qualidade e a confiabilidade do serviço de emergência médica. Esta decisão visa não apenas resolver as crises atuais, mas também construir um INEM mais resiliente e preparado para responder aos desafios futuros.