Um homem de 65 anos foi morto a tiro, no sul do Chade, por um agressor desconhecido a quem tinha sido recusado o direito de voto por falta de cartão de eleitor.
Lusa
Os chadianos foram às urnas esta segunda-feira (06.05) para eleger um Presidente, encerrando a um processo de transição de três anos, dirigido até agora por uma junta militar.
Mais de oito milhões de eleitores foram chamados a escolher entre dez candidatos presidenciais, destacando-se dois: o chefe da junta militar, o general Mahamat Idriss Déby Itno, e o seu primeiro-ministro, Succès Masra, um antigo opositor que em janeiro último se juntou ao regime do primeiro, num duelo sem precedentes no país.
Pelo caminho ficaram outros dez candidatos impedidos de concorrer. A generalidade da oposição foi violentamente reprimida e excluída, tendo, por isso, apelado ao boicote do escrutínio.
Os críticos consideram que estas são eleições presidenciais de fachada, servindo apenas de trampolim para perpetuar a “dinastia Déby”, num processo com sinais claros de falta de credibilidade.