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Português que planeava massacres no Brasil mostrou “total indiferença e desprezo” no interrogatório

A juíza que o interrogou o português de 17 anos diz que o jovem mostrou total indiferença pelos crimes que cometeu. Convencia os jovens a fazerem massacres em escolas, no Brasil. Convencia-os a gravarem tudo com o telemóvel para depois partilharem. Incitava que os próprios jovens se mutilassem e mutilassem e matassem animais. Partilhava e vendia pornografia infantil.

Português que planeava massacres no Brasil mostrou “total indiferença e desprezo” no interrogatório.

O tribunal diz que o português detido por planear ataques a escolas no Brasil mostrou indiferença e desprezo e que tem energia criminosa. O advogado diz que o jovem de 17 anos não estava à espera de ficar em prisão preventiva. Aviso: a descrição pode ser perturbadora.

Perante as provas que o Ministério Público enviou ao tribunal de instrução criminal, a juíza parece não ter dito dúvidas
na medida de coação a decretar.

No despacho a que a SIC teve acesso, a juiza foi implacável. Diz que o jovem que interrogou mostrou total indiferença e desprezo pelos crimes que cometeu, que revelou uma energia criminosa e que o que fez revela que tem ideias extremistas e radicais enraizadas. E que é gerador de um “forte alarme social”.

Explica que era notório o perigo de continuar a cometer o mesmos crimes, que a influência que tinha em dezenas de jovens do grupo na plataforma Discrod eram um perigo de perturbação do inquérito, sobretudo através da destruição de prova.

Fica em prisão preventiva e a juíza assume que é muito provável que venha a ser condenado. Por ser menor vai para o estabelecimento prisional de Leiria esperar na prisão. Era um desfecho que o jovem não estaria a contar.

As buscas domiciliárias terão sido à casas dos pais, entre Santa Maria da Feira e Gondomar. Foi na casa dos pais, através de um computador com material que impedia a localização, que o jovem liderava o grupo.

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Convencia os jovens a fazerem massacres em escolas, no Brasil. Convencia-os a gravarem tudo com o telemóvel para depois partilharem. Incitava que os próprios jovens se mutilassem e mutilassem e matassem animais. Partilhava e vendia pornografia infantil.

Quando os inspetores fizeram as buscas domiciliárias perceberam que podem ter evitado outros ataques. Um deles estaria para acontecer no Brasil.

A Polícia Judiciária assume que apreendeu muito material digital na casa do jovem. Para já, é o único português, mas vai continuar a investigar. E acredita que através do que apreendeu vai conseguir abrir mais processos e evitar outros crimes.