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MPLA – A história não mente, dá contexto e ajuda a perceber – Kamalata Numa

Os Deputados do Grupo Parlamentar da UNITA ainda não tinham partido para os Municípios e já surgiam sinais perturbadores da parte de governadores do MPLA com dizeres como: “Só recebemos os Deputados da UNITA com ordens do Presidente do MPLA …”. No Huambo, a governadora do MPLA, não recebeu os Deputados eleitos pelo povo de Angola. Também foi aí onde o carro do Deputado Américo Chivukuvuku, Coordenador da missão, foi abalroado.

Fonte: Club-k.net

No Kwando Kubango, o governador do MPLA também não recebeu os legítimos Deputados do Povo Angolano, tendo-os exposto a um vil ataque perpetrado pelos militantes e membros do MPLA propositadamente concentrados e organizados no local com camisolas daquele Partido e com armas de fogo, catanas, facas, pedras diante do silêncio cúmplice da polícia local que colocou cones na estrada para facilitar a paragem das viaturas e melhor se consumar o ataque. Diante desta situação, a PGR do Kwando Kubango tem material suficiente para constituir como arguidos a polícia do Longa, as pessoas que aparecem nas imagens, o MPLA que organizou, armou e comandou seus membros para este ataque cobarde. A narrativa contada anos a fio da UNITA ter sido responsável pelo início da guerra em Angola ruiu por terra através desta prática reiterada do MPLA em criar feudos eleitorais no país que sobrevivem com o uso da violência contra o povo e a UNITA, o que tem ceifado vidas humanas, destruido bens materiais e aprofundado o ódio entre angolanos. Felizmente, a UNITA está e continuará a estar presente em toda Angola defendendo as conquistas democráticas do Povo único soberano Constitucional. Ao MPLA, resta-nos dar o sinal claro de que é sonhador e lunático impedir o povo de chegar ao poder e exercê-lo em seu nome.

A UNITA vai continuar a lutar, nos marcos da lei, com todo sacrifício que MPLA ainda exigir, ensinando a este Partido como se vive na República de Angola e ajudá-Lo a abandonar definitivamente as práticas da República Popular de Angola onde o MPLA e o seu Presidente estavam acima da lei instituída naquela altura.

A História não mente, no passado, esta estratégia da violência permanente contra a FNLA e a UNITA foram as responsáveis pela guerra em Angola. No contexto actual, a UNITA vai continuar a lutar para proteger as crianças, os jovens que não viveram a guerra contra estes energumenos que os instrumentalizam hoje com tanto ódio gerador de guerras entre povos, nações e Estados. A UNITA não vai dar gosto do MPLA e de João Manuel Gonçalves Lourenço em escalar o conflito no Kwando Kubango. Mas, o MPLA e seu Presidente devem perceber que o feudo do Kuito Kuanavale vai cair mesmo que tivermos de morrer mais um pouco nas mãos dos assassínos do MPLA. Última nota; as forças de Defesa, da Segurança e da Lei e Ordem são republicanas e não do MPLA.

Os Acordos que institucionalizaram as FAA, a Polícia e a Segurança Nacional acabaram com as instituições militares, policiais e de segurança do MPLA ao tempo da República Popular de Angola e as da UNITA ao tempo da guerra. Hoje, quem usa a sagrada farda das FAA, Polícia e Segurança Nacional e é membro e militante do MPLA e com vontade expressa em defender politicamente este partido, deve tirar a respectiva farda e dar a cara na luta política saudável e não esconder-se nesta farda que está ao serviço do Estado Democrático de Direito de Angola. OBRIGADO