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 EUA refutam idéia de perseguição “política” de Julian Assange

Reino Unido – Os representantes do governo americano exortaram esta quarta-feira 21 de Fevereiro a justiça britânica a rejeitar a derradeira tentativa de recurso de Julian Assange, no quadro do processo que procura extraditá-lo para os Estados Unidos, enquanto refutavam as acusações de ter lançado uma perseguição “politíca” contra o fundador do WikiLeaks.

A justiça americana persegue Julian Assange por ele ter publicado a partir de 2010 mais de 700.000 documentos confidenciais sobre as actividades militares e diplomáticas americanas, em particular no Iraque e no Afeganistão.

Depois de vários reveses, os advogados do australiano de 52 anos tentam desde terça-feira 20 de Fevereiro uma última tentativa de convencer os dois juízes do Tribunal Superior de Londres que as perseguições de que Assange é alvo são de natureza “política” e que, uma extradição colocaria em perigo a sua saúde e, até a sua vida, pois os médicos haviam identificado nele tendências suicidas devido aos extremamente longos periodos de confinamento solitário.

O fundador do WikiLeaks arrisca-se a uma pena de 175 anos de prisão, considerada como um sinal das potenciais ameaças que pesam sobre a liberdade de imprensa.

Tal como na véspera e, apesar da chuva, dezenas de manifestantes reuniram-se diante do  Tribunal Superior de Londres para apoiá-lo, na esteira de outras manifestações organizadas em França.

Ausente da audiência por estar doentado, de acordo com a sua defesa, não lhe foi possível estar presenta à audiência e, nem por vídeo-conferência no segundo e último dia.

A justiça britânica terá de decidir se concede ou não a Julian Assange, o direito de recorrer à decisão da sua extradição para os Estados Unidos, aceite em Junho de 2022 pelo governo britânico.

Sabe-se que a decisão não vai ser tomada nesta quarta-feira e, tudo indica que ainda levará várias semanas.

De acordo com a sua esposa, Stella Assange, caso perca o processo, o fundador do WikiLeaks irá a recurso junto do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, na esperança de provocar a suspensão da extradição.