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Mais de 400 parlamentares de países africanos, das Caraíbas, do Pacífico e União Europeia irão participar na OEACP-UE

Começou a contagem decrescente para o início das Assembleias Constitutivas da Assembleia Parlamentar Paritária da Organização de Estados da África, Caraíbas e Pacífico e União Europeia (OEACP-UE), que Angola vai acolher de 19 a 21 de Fevereiro próximos.

Angola será, mais uma vez, palco de um grande evento internacional organizado pela Assembleia Nacional e que vai transformar Luanda na capital do parlamento mundial nos próximos dias.

Mais de 400 parlamentares de países africanos, das Caraíbas, do Pacífico e da União Europeia estarão em Luanda durante três dias para discutir assuntos relacionados ao empoderamento das mulheres e dos jovens, assim como promover uma maior aproximação e parcerias entre os povos dos Estados da OEACP/EU, à luz do novo Acordo de Samoa.

A Presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, na qualidade de anfitriã, fez recentemente uma radiografia às instalações da Assembleia Nacional para aferir o grau de organização e preparação dos trabalhos.

De acordo com a nota enviada à redacção do Diário Independente, a visita de constatação foi acompanhada pela presidente do Grupo Nacional de Acompanhamento aos Parlamentos dos Países Europeus e da OEACP-UE, deputada Ângela Bragança, que, no final, enfatizou que os trabalhos preparatórios decorrem a bom ritmo.

“Podemos dizer que as condições estão criadas a 90%, desde os painéis até às cabines de tradução e todo aquele ambiente que nos é característico e que nos permite dar a conhecer a nossa cultura africana ao mundo”, declarou a coordenadora adjunta da organização OEACP-UE.

Tendo em conta a notoriedade do evento, a deputada Ângela Bragança reconheceu o empenho dos parlamentares e ressaltou a participação dos vários intervenientes para o asseguramento de serviços de qualidade aos convidados. “Cremos que será uma boa reunião. Isto demonstra que Angola continua a firmar a sua posição naquilo que é a harmonização das relações entre os povos”, defendeu a parlamentar.

A realização de eventos desta magnitude colocam o país no mapa de atração de turistas estrangeiros e potenciais investidores, além de conferir a oportunidade de ser uma voz activa nas decisões que são tomadas a nível mundial sobre os diferentes temas com impacto directo na vida das populações.