Um dos principais objectivos do governo angolano para estabilização da nossa economia é a diversificação da produção nacional, que tal como em todo o mundo depende em alguma medida da importação de meios. A mão de ferro do Banco Caixa Geral Angola pode condicionar a produção Nacional por este estar supostamente a impedir a disponibilidade de divisas.
Banco Caixa Geral Angola (BCGA) é um dos Bancos com maior número de contas das operadoras petrolíferas e mineiras que, nas últimas semanas tem estado a condicionar a execução das operações para colocação de divisas destas empresas no mercado, o que além de contrariar as regras do BNA é uma flagrante violação das regras da justa concorrência e uma provocação à Autoridade Reguladora da Concorrência e ao Banco Central, uma vez que impede o acesso às divisas não somente às empresas como também aos cidadãos em geral.
Fonte geralmente bem informada e ligada a um dos centros de investigação económica do país, antevê a aproximação de uma crise grave da cadeia de importação de suprimentos e matérias primas para o sector produtivo. Para isso, a importação requer a utilização de divisas, sendo certo que os sectores que mais fornecem moeda estrangeira são a indústria petrolífera e mineira que podem vender, na plataforma Bloomberg, as divisas que arrecadam para outros Bancos do sistema financeiro e consequentemente para os clientes destes que são predominantemente indústrias e empresas no geral, que contribuem para a diversificação do Produto interno Bruto.
Entretanto, a matriz estrangeira que o Banco ainda herda poderá estar a provocar um desalinhamento dos objectivos nacionais e oportunidades de mercado interno com os propósitos inconfessos da Administração do BCGA.