O exército israelita está a intensificar as suas operações militares em toda a faixa de Gaza, onde a situação humanitária já de si crítica, continuou a deteriorar-se este domingo 24 de Dezembro, situação que levou o presidente americano Joe Biden a pressionar o Primeiro Ministro Israelita Benjamin Netanyahu, a proteger a população palestiniana.
Foto distribuída pelo exército israelita a 19 de Dezembro de 2023, mostrando um soldado em operação, enquanto escapava fumo da faixa de Gaza, em plenos combates incessantes entre Israel e o grupo militante palestiniano Hamas.
Durante uma conversa telefónica com Benjamin Netanyahu, Joe Biden “sublinhou a necessidade crucial de proteger a população civil”, segundo a Casa Branca.
O presidente americano detalhou que “não tinha solicitado um cessar-fogo” entre Israel e o Hamas.
Embora persistam em apoiar incondicionalmente o seu aliado histórico, os Estados Unidos têm últimamente insistido cada vez mais com Israel para que diminua a intensidade da ofensiva e que privilegie operações “cirúrgicas” contra os responsáveis do Hamas.
Recorde-se que nos violentos ataques de comandos do Hamas em solo israelita a 7 de Outubro, foram mortas 1.140 pessoas, sendo na sua maioria civis e, raptadas 250, de entre as quais 129 continuam detidas em Gaza, de acordo com Israel.
Em represália por esse ataque, o exército israelita tem conduzido desde 27 de Outubro uma operação terrestre que visa “aniquilar” o Hamas e, que já provocou mais de 20.424 mortos, maioritariamente mulheres, adolescentes e crianças, além de mais de 53.000 feridos, segundo contagem do ministério da Saúde do Hamas.
Um último balanço do exército israelita este domingo, indicava que desde o início do conflito, pelo menos 153 militares israelitas tinham sido mortos em Gaza.