Em São Tomé e Príncipe, o Primeiro-ministro rejeitou este domingo 5 de Maio as denúncias de jornalistas sobre a alegada interferência política na comunicação social. Patrice Trovoada defendeu a necessidade de melhor formação para que os profissionais se sintam mais à vontade no exercício da profissão.
O Primeiro ministro, Patrice Trovoada negou qualquer interferência do poder nos órgãos de comunicação social estatais, respondendo assim às acusações da Associação dos Jornalistas de São Tomé e Príncipe.
A 3 de Maio, dia em que se comemorava o dia mundial da liberdade de imprensa, o presidente da Associação dos jornalistas, Juvenal Rodrigues denunciou a interferência política nos órgãos de comunicação social em São Tomé e Príncipe.
O chefe do executivo saotomense fez esta declaração quando confrontado pela imprensa sobre a liberdade de imprensa no país.
Honestamente, eu acho que não há interferência. Acho que é preciso formar as pessoas, é preciso capacitar as pessoas para que se sintam à vontade quando estão a exercer a sua profissão.
Patrice Trovoada destacou que “tudo não pode ser visto como manobras do poder”, mas que o caminho passa pela formação e profissionalismo.
O Governo está muito interessado em ter uma comunicação social à altura, nomeadamente no que diz respeito à investigação jornalística.