Daniela, de 81 anos, morreu após a cirurgia de remoção do feto. Daniela Almeida Vera, uma mulher brasileira de 81 anos, descobriu que carregava no ventre um feto calcificado há mais de cinco décadas depois de ir ao hospital com graves dores abdominais. Após ser submetida a cirurgia para remoção do feto, acabou por morrer ainda na unidade hospitalar.
Segundo o portal G1, a idosa estava a receber tratamento numa unidade de saúde perto de casa devido a uma infeção urinária. No entanto, na quinta-feira, 14 de março, deu entrada no Hospital Regional de Ponta Porã, em Mato Grosso. Depois da realização de alguns exames, os médicos ficaram surpreendidos com aquilo que descobriram: “um bebé de pedra” alojado no abdómen.
Aquando do procedimento para remover o feto, a paciente foi encaminhada para uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), mas morreu no dia seguinte. A causa de morte foi uma infeção generalizada, que terá sucedido à infeção urinária. Daniela tinha sete filhos e 40 netos.
“O litopédio é um tipo raro de gravidez ectópica [tipo de gravidez quando o óvulo fertilizado se desenvolve fora do útero], e ocorre quando o feto morre e se calcifica. O ‘bebé de pedra’ pode não ser detetado durante várias décadas, podendo causar complicações futuras”, disse ao G1 o secretário da Saúde de Ponta Porã, Patrick Derz.