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Oração e protesto: Centenas de israelenses rezam pelos reféns edtidos pelo Hamas durante o Yom Kippur

Em Telavive, no dia mais sagrado do calendário judaico, o Yom Kippur, centenas de pessoas se reuniram na chamada “Praça dos Reféns” para rezar pelos israelenses ainda mantidos como reféns pelo Hamas. Este evento aconteceu em 11 de outubro de 2024, quase um ano após o sequestro em massa que ocorreu em 7 de outubro do ano anterior, quando o Hamas capturou mais de 250 reféns em Gaza.

Durante o Yom Kippur, os judeus tradicionalmente participam de um dia de expiação e reflexão, pedindo perdão pelos erros do passado. Contudo, para muitos dos presentes, as orações foram acompanhadas por sentimentos de frustração e exigências de ação. Shay Dickmann, cujo familiar Carmel Gat foi brutalmente assassinado em cativeiro após 328 dias de sofrimento, fez um apelo para que o governo tomasse medidas mais eficazes: “Hoje é um dia para pensar em como agir de maneira diferente para evitar horrores como esse no futuro”, disse ele.

A incursão de 7 de outubro, que marcou o início da guerra em Gaza, resultou na morte de cerca de 1200 pessoas e na captura dos reféns. A maioria foi libertada durante um cessar-fogo de uma semana em novembro, mas cerca de 100 pessoas permanecem em cativeiro, e teme-se que um terço delas já esteja morta.

Além das orações, o protesto também trouxe à tona críticas direcionadas ao governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Muitos manifestantes alegam que ele não tem feito o suficiente para garantir a libertação dos reféns, priorizando a sua sobrevivência política em detrimento da vida dos prisioneiros.

A guerra, desde então, tem causado um número devastador de vítimas. Estima-se que mais de 42.000 palestinos tenham morrido desde o início do conflito, segundo o Ministério da Saúde em Gaza, controlado pelo Hamas. Contudo, a contagem não distingue entre civis e combatentes, o que tem gerado mais tensão e preocupação internacional.

Essa vigília de Yom Kippur reflete não apenas um momento de oração, mas também um chamado urgente por uma solução que traga segurança e paz tanto para os reféns quanto para as famílias que esperam por sua libertação.