A guerra entre Israel e Hamas, desencadeada pela incursão do grupo palestiniano no sul de Israel em 7 de outubro de 2023, completou um ano, e líderes europeus apelaram ao cessar-fogo imediato diante da contínua devastação na Faixa de Gaza. Desde o início do conflito, a região foi severamente impactada, resultando na morte de milhares de civis e combatentes.
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, classificou os ataques do Hamas como uma “selvajaria indescritível”, ressaltando o impacto devastador na vida de 1.200 israelitas e no sequestro de 250 reféns. Em comunicado, reiterou o apoio da União Europeia às vítimas e fez um apelo pela libertação incondicional dos reféns mantidos em Gaza.
A situação humanitária em Gaza continua a deteriorar-se, com von der Leyen prometendo intensificar os esforços da União Europeia para mobilizar assistência financeira e garantir a entrega de ajuda humanitária ao povo palestiniano e ao Líbano. Ela também sublinhou que os ataques do Hamas criaram uma “espiral de violência” que afetou a estabilidade de toda a região.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, expressou pesar pelas vítimas de ambos os lados, enfatizando a necessidade de um cessar-fogo para proteger os civis e melhorar as condições de vida na Faixa de Gaza. Scholz destacou a tragédia que o ataque do Hamas representou não só para Israel, mas também para o povo palestiniano.
O Papa Francisco também se manifestou em Roma, pedindo à Virgem Maria que guie os líderes mundiais na busca por paz e que acalme o ódio e a violência que persistem na região.
Apesar dos apelos ao cessar-fogo, os combates entre Israel e o Hamas continuam intensos. No domingo, o exército israelita lançou uma nova ofensiva aérea e terrestre em Jabaliya, no norte de Gaza, uma área com um campo de refugiados que remonta à fundação de Israel, em 1948. Israel continua a pedir a evacuação da região, embora milhares de pessoas ainda permaneçam no local.
Enquanto isso, as forças israelitas estão em alerta máximo para possíveis novos ataques, preparando-se também para suas próprias cerimónias em memória das vítimas dos atentados de 7 de outubro de 2023.