A Administração do Porto do Lobito levou a cabo, hoje (18/6), um simulacro de evacuação nas suas instalações centrais, com o objectivo de testar e avaliar a capacidade de resposta dos trabalhadores e dos serviços internos em caso de emergência, nomeadamente perante um eventual cenário de incêndio.
By: Victor Kavinda
A iniciativa insere-se na política de segurança institucional da empresa e na observância das normas internacionais de protecção portuária.
De pequena escala, mas com resultados significativos, o exercício envolveu activamente as equipas da Direcção de Segurança e Ambiente, equipa de Bombeiros, bem como os serviços de saúde da Clínica do Porto, tendo decorrido de forma ordeira e eficaz.
O alarme soou de forma inesperada e os funcionários, previamente instruídos mas sem conhecimento do momento exacto da simulação, cumpriram os procedimentos de evacuação em tempo útil e com o rigor exigido.
Para o Presidente do Conselho de Administração (PCA), Celso Rodrigues de Lemos Rosas, o simulacro foi um sucesso, pois permitiu aferir o nível de prontidão e coordenação entre os diversos departamentos. “Esta acção, embora limitada no seu alcance, demonstrou que a cultura de segurança está enraizada no seio da nossa instituição. Os nossos trabalhadores sabem o que fazer em caso de risco e actuam com serenidade e responsabilidade”, afirmou.
Além da avaliação técnica do desempenho das equipas, o exercício teve também como propósito sensibilizar para a importância de uma atitude preventiva, num contexto em que a segurança física das instalações e das pessoas assume um papel central no funcionamento das infraestruturas críticas do país.
O PCA destacou ainda que o Porto do Lobito, enquanto uma das principais portas de entrada e saída de mercadorias em Angola, está sujeito ao cumprimento de exigentes normas internacionais, como o Código Internacional para a Protecção de Navios e Instalações Portuárias (ISPS Code), o que implica uma preparação contínua e actualizada de todos os intervenientes.
“Está já previsto, para este ano, a realização de um simulacro de grande dimensão, com o envolvimento de várias forças de segurança, serviços de emergência e parceiros institucionais, para testar a articulação em situações de ameaça real. Trata-se de um exercício mais abrangente, em linha com as exigências internacionais e com o nosso compromisso permanente com a segurança portuária”, adiantou.
No final, foi realizado um briefing de balanço, onde o responsável máximo da instituição felicitou todas equipas envolvidas, enaltecendo o espírito de cooperação e profissionalismo demonstrado ao longo do exercício. Sublinhou ainda que a segurança é apenas uma obrigação legal, mas uma responsabilidade colectiva e um pilar essencial para garantir a confiança dos operadores económicos nacionais e internacionais.