Na noite de sábado, o México foi palco de um momento marcante na história do Miss Universo. Victoria Kjaer Theilvig, uma jovem dinamarquesa de 21 anos, conquistou o título de Miss Universo 2024, tornando-se a primeira representante da Dinamarca a alcançar esse feito.
Além de celebrar a vitória histórica de Victoria, a 73.ª edição do concurso trouxe novidades que refletem mudanças significativas na maneira como a beleza e a representatividade são encaradas. Pela primeira vez, mães puderam competir no evento, ampliando ainda mais o conceito de diversidade na passarela.
Essa edição do Miss Universo ficou marcada pela inclusão de mulheres que desafiam os estereótipos tradicionais de concursos de beleza. Entre as candidatas havia mães, como Beatrice Njoya, de Malta, de 40 anos e mãe de três filhos. Também participaram mulheres com diferentes histórias de vida, como Logina Salah, modelo egípcia e mãe solteira de 34 anos que vive com vitiligo, uma condição autoimune que causa a perda de pigmentação da pele.
O Miss Universo tem expandido os critérios de participação nos últimos anos. Em 2023, foram incluídas mulheres casadas, modelos plus size e até mesmo mulheres trans, reforçando o compromisso com a diversidade.
Entre as concorrentes mais populares desta edição estava a venezuelana Ileana Márquez, de 28 anos, mãe de uma menina. Com uma carreira como educadora, modelo e apresentadora de televisão, Ileana ficou em 5.º lugar, conquistando o carinho do público e demonstrando que a maternidade e a beleza podem andar lado a lado.
Outra finalista foi Jennifer Colán, de Porto Rico, que aos 36 anos é mãe de três filhos. Essas histórias mostram como o concurso tem buscado valorizar mulheres que equilibram diferentes papéis e desafios em suas vidas.
A vitória de Victoria Kjaer Theilvig e a inclusão de mães no Miss Universo 2024 simbolizam um momento de transformação para o concurso. Ao abraçar uma visão mais ampla de beleza e celebrar a diversidade das experiências femininas, o evento reafirma seu papel como plataforma de visibilidade para causas sociais e histórias inspiradoras.
Essa edição não foi apenas uma celebração da beleza, mas também uma celebração da coragem, inclusão e diversidade. Que as próximas edições continuem a quebrar barreiras e a mostrar ao mundo que a beleza é tão multifacetada quanto as mulheres que a representam.
