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Ataques de Israel contra o Hezbollah no Líbano “apoio dos EUA e escalada no Médio Oriente”

Na segunda-feira à noite, Israel iniciou uma nova fase da sua ofensiva no Médio Oriente, lançando uma operação terrestre “direcionada” no sul do Líbano contra alvos do Hezbollah, intensificando as hostilidades na região. Esses ataques fazem parte de uma resposta direta ao apoio do Hezbollah ao Hamas, grupo militante palestiniano em guerra com Israel desde outubro.

Os bombardeios aéreos israelitas contra o Líbano resultaram na morte de 95 pessoas e deixaram 172 feridas, conforme informou o Ministério da Saúde do Líbano. Esses números alarmantes elevam o total de mortos no país, nas últimas duas semanas, para mais de mil, com milhares de civis deslocados, obrigados a deixar suas casas para escapar dos conflitos.

Os Estados Unidos têm expressado apoio às ações de Israel. O Secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, reforçou a necessidade de “desmantelar a infraestrutura de ataque” do Hezbollah no sul do Líbano. Segundo Austin, os ataques israelitas são uma medida para proteger as comunidades do norte de Israel de incursões militantes. Ele também fez um alerta ao Irão, destacando as graves consequências de um possível ataque direto contra Israel.

Austin afirmou que os EUA concordam com a necessidade de garantir que o Hezbollah não possa repetir ataques como os de 7 de outubro. A operação israelita visa justamente eliminar essa ameaça iminente.

Com o agravamento da situação, o Pentágono anunciou o envio de “alguns milhares de soldados adicionais” para o Médio Oriente, com o objetivo de reforçar a segurança e proteger Israel. As novas forças incluem unidades de defesa aérea e se juntarão às dezenas de milhares de soldados norte-americanos já presentes na região.

Apesar das ações militares, o governo dos EUA, por meio de Lloyd Austin, reiterou a importância de uma “resolução diplomática” para a crise, visando proteger civis de ambos os lados da fronteira. No entanto, a situação permanece tensa, especialmente após a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, que aumentou a instabilidade na região.

O presidente dos EUA, Joe Biden, por sua vez, apelou por um cessar-fogo, expressando preocupação com o aumento das incursões terrestres de Israel no Líbano. No entanto, a escalada militar continua, e Israel parece determinado a seguir com sua ofensiva para neutralizar a ameaça representada pelo Hezbollah.

Os ataques terrestres de Israel no sul do Líbano, com o apoio dos Estados Unidos, marcam uma nova fase do conflito no Médio Oriente. Com os combates intensificados, o número de mortos aumenta e a região enfrenta uma escalada militar e diplomática. O apoio militar dos EUA a Israel reforça a aliança entre os dois países, mas também amplia o desafio de encontrar uma solução pacífica e duradoura para o conflito.