Em três meses, Malanje registou mais de 400 casos de tuberculose. Só no Hospital Sanatório foram notificados 14 óbitos no mesmo período. Na província angolana, doença é a terceira maior causa de mortes.
Fonte: NJ
OHospital Sanatório de Malanje registou, nos primeiros três meses deste ano, 14 óbitos por tuberculose, avançou ao Novo Jornal o director clínico em exercício daquela unidade, Válter Lopes.
Dados da Supervisão Provincial do Programa de Controlo da Tuberculose apontam para a notificação de outras oito mortes na comunidade e o registo de 400 novos casos durante o mesmo período. O supervisor do Programa, Luís Quissenje, considera preocupante o quadro dos doentes e conta que, em 2023, para além da notificação de mais de 90 mortes, foram registados acima de 300 doentes que abandonaram o tratamento ainda na primeira fase (no intervalo de 60 dias).
“Normalmente, são doentes que aparecem nas unidades sanitárias em estado crítico, não diagnosticados precocemente”, justificou, acrescentando que existem aqueles que, quando se sentem melhor, entendem que estão curados e voltam “à fase mais crítica, porque não dão cumprimento”.